VOCÊ ESTÁ EM LIGAÇÃO DIRETA COM O PLANETA IMAGINAÇÃO. Aqui você se conecta com o mundo dos sonhos!
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
GALERIA VÔ SEM PARAFUSO (01)
ERA UMA VEZ UM GATO XADREZ
ERA
UMA VEZ UM GATO XADREZ!
Era uma vez
um gato xadrez...
- Ele tava
na cadeia Vô? Xadrez não é aquele lugar em que a polícia guarda os marginais e
depois o advogado tira?
- É, mas o
gato era bonzinho e não estava preso.
- Vô o
senhor já tirou marginal da cadeia?
- Não, o Vô
não trabalha na área criminal.
-Ah! Bom,
entendi!
- O gato era
xadrez porque ele tinha duas cores, que nem tabuleiro de dama.
- Peraí Vô,
era xadrez ou era dama? Ou ele era campeão de xadrez que também jogava dama?
- É que ele
era preto e branco...
-Ah! Ele era
curintiano né?
- Não ele
era vermelho e verde, todo quadradinho que nem toalha de pizzaria.
- Eu nunca
vi!
- Então, eu
vou continuar a história: Era uma vez um gato xadrez que falava francês, alemão
e mandarim e...
- O gato
xadrez falava Vô? Eu nunca vi gato falar!
- É só uma
história que nem desenho na televisão.
-Ah! Ele
também trabalhava em desenho, eu nunca assisti!
- É que é só
uma história, é de mentirinha!
- A mamãe
falou que a gente não pode falar mentira, mentirinha pode?
- Não é uma
mentira de verdade...
- Mas é
verdade ou é mentira Vô?
- Quer
dizer, é só uma invenção!
-Ah! Então o
gato era um robô?
- É mais ou
menos isso, e...
- Vô,
mandarim é aquele lugar em que os artistas ficam antes de ir para o palco né?
- Não,
aquilo é camarim, mandarim é uma língua muito antiga falada lá no oriente.
-Ah! Já sei
Vô, o gato xadrez era um robô velhinho vestido com toalha de pizzaria!
- O senhor
também é antigo Vô o senhor fala mandarim?
- Não o Vô
não fala mandarim, e o gato xadrez não era velhinho.
- Ué,
história esquisita só a língua era velha e o resto do corpo não? E ele tinha
três línguas? Eu nunca vi!
- É que é só
uma história...
- Eu sei Vô,
é a história de um gato robô bem velhinho, que tinha três línguas e usava uma
capa feita de toalha de pizzaria!
- Isso, é
mais ou menos isso! Igual a história da Branca de Neve e os anões, Ali babá e
os 40 ladrões...
-Eu já
entendi Vô, Branca di Neve eu conheço, o meu irmão vive escutando a música
dele, que fala que fala assim:
meu nome é Benedito
João dos Santos Silva balalá,
vulgo Nêgo Dito, Nêgo
Dito cascavé
- É um swing
legal, manêro Vô! E os Anões e os Ladrões eu já vi na televisão, são uns caras
corruptos que trabalham no governo né?
- Legal Vô!
- Então
conta logo a história do gato robô bem velhinho que tinha três línguas, usava
uma capa de toalha de mesa de pizzaria, trabalhava no governo e não perdia a
mania de roubar!
GALERIA 02
RICHARD
Carinho dos alunos do 4º ano B, professora Rosana Carneiro da EE Professora Florinda Cardoso
STEFANY
GALERIA 01
NÍCOLAS
LAYNARA
domingo, 15 de outubro de 2017
EU AMEI !
Vô Sem Parafuso é um senhor amável,
doce, bem humorado super presente na vida dos netos, dentre eles a netinha
Aline, que possui como bichinho de estimação um cachorrinho chamado Sheik.
E é o
Sheik com sua magnífica arte em transformar corações solitários e infelizes em
corações felizes e cheios de esperança, quem torna a leitura muito agradável. O
livro possui vários enigmas e tramas envolventes que faz do leitor um cúmplice
na história muito bem elaborada.
A trama toda se passa num clima generoso, rico em detalhes que conseguem
transportar o leitor para lugares históricos e também para uma viagem de introspectiva,
que transforma tudo por mais complicado que seja num eterno sentimento
fraterno.
Os mistérios envolventes carregam o leitor
para bem perto da imaginação infantil, mas com considerações condutoras para o
bom senso, onde atitudes do cachorrinho Sheik acabam por nos deixar
apaixonados.
A gratidão, amizade, lealdade, atenção, ternura, amor, carinho, a
justiça, a persistência, e a coerência nas atitudes dos personagens trazem a
segurança de um livro infantil que serve de lição também para os adultos.
Leva-nos
a conhecer um pouco da história geral, língua portuguesa, ciências e outras
matérias importantes no currículo escolar. Antonio Carlos de Paula nos
surpreende a cada capítulo, aguçando a curiosidade e nos levando a um final
surpreendente.
Eu amei!
Rosana
Carneiro - professora e poeta
APRENDENDO COM QUEM SABE
Se eu conheço o Sem Parafuso? Mas, é claro! E faz é tempo. No tempo em que ele ainda tinha, todos, e bem ajustados parafusos no lugar. Correção: Não eram todos, havia alguns em estados periclitantes. Ainda em seus lugares, porém, faltando pouco para se desprenderem. Naquela época ele não era Vô, isso explica!
Como então que
ele ficou tão desparafusado? - Foi quando virou Vô. Mas essas coisas não
acontecem de uma hora para outra. Quando
a gente, que só aprendeu ser, neto, filho, pai, e de repente, e sem nenhum
treinamento, ou curso preparatório, é promovido a Vô, naquele momento perde
pelo menos uns cinco, aqueles que já estavam meio frouxos. Os outros irão se perdendo depois.
Por isso é muito
comum encontrar parafusos soltos pelo chão, e a gente fica matutando de onde
foi que eles caíram. Só pode ter sido da cabeça de algum Vô de primeira
viagem. Os mais antigos já não tem
parafusos para perder.
Quando eu descobri
que ia ser Vô, achei que deveria aprender os procedimentos, e ninguém melhor
para me ensinar, do que o meu amigo, Sem Parafuso!
- Então como é que a gente
faz?
- É fácil. Você só precisa
aprender, e rápido, a consertar boneca, fazer pipa, carrinho de rolimã,
consertar bicicleta... Deve também
possuir uma sortida caixa de ferramentas, para poder brigar com os netos,
quando eles deixarem tudo espalhado pelo chão. E se você não tem, providencie o
mais depressa possível, respostas para tudo, inclusive é preciso saber os
nomes dos amigos e inimigos de todos
os heróis da TV. Muito importante, não tente ensinar nada,
eles sabem muito mais. E se for assunto
de informática, eles ainda vão rir de você.
Aprenda também, que,
conforme eles vão ficando mais velhos, você vai ficando mais novo, na proporção
de dez por um. Portanto, ninguém vai
reparar quando você estiver vestindo uma roupa do Homem Aranha. Ou com a capa do Super Homem. O resto você vai aprendendo com o tempo, ou
as crianças irão lhe ensinar.
Agora você vai me dar
licença, que está na hora do Bob Esponja. E eu não quero perder!
São Beto - poeta e compositor
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