GALEGUINHO & GIOVANNA em FICA COMBINADO ASSIM

  GALEGUINHO & GIOVANNA – FICA COMBINADO ASSIM

Galeguinho queria viajar para viver novas aventuras e resolveu convidar a Giovanna uma das netas do Vô Sem Parafuso que morava lá em Natal no RN para ir com ele. Ela tinha uma irmãzinha a Maria Helena que o vô chamava de Indiazinha Potiguar dos Olhos Verdes, (com o tempo eles ficariam castanhos talvez). Potiguar é nome que se dá as pessoas que nascem no Rio Grande do Norte, assim como quem nasce no estado de  São Paulo é chamado de paulista.

Potiguar ou potiguara é também o nome de uma grande tribo tupi que habitava a região litorânea do que hoje são os estados do ]]]]rio Grande do Norte e da Paraiba. Em tupi quer dizer "comedor dcamarão" (potï, "camarão" e war, "comedor").

Vários descendentes da tribo dos potiguares adotaram, ao serem submetidos ao batismo cristão o sobrenome Camarão, sendo o mais famoso deles o combatente 
Filipe Camarão, e sua esposa Clara Camarão.

Antônio Filipe Camarão foi um índigena brasileiro da tribo potiguar, nascido no início do século XVII em Raposa, vale do Baquipe, (Ceará Mirim), na então Capitania do Rio Grande (hoje, o estado do  Rio Grande do Norte). Tinha, como nome de nascença,  Poty ou Potiguaçu, nomes tupis que significam, respectivamente, "camarão" e "camarão grande". Ao ser batizado e convertido ao catolicismo em 1614, na antiga Igreja de São Miguel Extremoz), recebeu o nome de Antônio e adotou o "Filipe Camarão" em homenagem ao soberano dom Filipe II (1598-1621).

Giovanna  tinha quatro anos e era muita esperta, apesar de ser geniosa igual ao resto da família do vô. Na verdade todos, menos o vô é claro, a chamavam de Gigi. O Vô achava que os pais não deveriam colocar nomes bonitos nas crianças pra depois ficar chamando de Bibi, Gigi, Fefê, Bebê!!      

                                           

A viagem de avião para Natal demorava no mínimo três horas, mas Galeguinho Limão Galego podia se deslocar para lá em poucos segundos usando seu super, hiper, mega  propulsor turbinado movido à sonho.

A Giovanna havia mudado de Ponta Negra a praia em que a ela e a mamãe Helena gostavam de passear e catar conchinhas nos finais de tarde, agora a praia era um pouquinho mais distante, mas mesmo assim o vô achava aquele lugar lindo demais.

Galeguinho na verdade queria mesmo era ir mais além, queria viajar na Máquina do Tempo para um castelo medieval, aqueles do tempo do Don Quixote.

                                 

- Olha disse a Giovana eu conheço um lugar que tem um castelo, é o castelo do Rei La Dy Buda onde mora uma princesa que é todinha azul, tem asas de anjo, usa uma toca ninja, é virada no Jyraia e tem medo de abelha.

- O cavaleiro real que é o  defensor do castelo do Rei La Dy Buda é um soldadinho de chumbo montado em um elefante roxo com bolinhas amarelas!

Galeguinho Limão Galego havia pesquisado sobre os castelos e sabia que para construí-los era preciso ter autorização dos reis, e que os primeiros foram construídos com madeira, e quando começaram a erguê-los com pedras, as construções demoravam longos anos.

Eles eram construídos com o objetivo de proteger os seus moradores e por isso seus muros tinham muitos metros de espessura. Era um trabalho muito bem feito pelos construtores. A principal função dos castelos era a de defender as cidades das invasões.

- O soldadinho de chumbo é o herói que comanda a tropa dos defensores do castelo o nome dele é General Invisível.

Galeguinho ficou entusiasmado com a ideia da Giovanna, com certeza a viagem seria muito legal!

            - Só tem uma coisa disse a Giovana, tomara que não aconteça nenhuma tentativa de invasão quando a gente estiver por lá. É que os soldados do Reino das Mariposas vivem tirando o sossego dos moradores do castelo e o General Invisivel  anda muito nervoso pois não consegue tirar umas férias para ir viajar com a família.